O dirigente do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) no Rio de Janeiro, Leonardo Guimarães, denunciou um homem que caminhava pelas ruas do Catete com uma suástica tatuada no braço.
O homem foi conduzido até uma delegacia na Zona Sul da capital fluminense por apologia ao nazismo, que é um crime tipificado na Lei 9.459/97. Apesar disso, o neonazista foi liberado pela polícia civil.
O estudante e dirigente comunista, Leonardo Guimarães, falou sobre a atendimento realizado na delegacia:
“Levei um cara com uma suástica, um sol negro e um ‘white proud’ tatuados no braço para a delegacia. O cara que me atendeu é bolsonarista, pediu desculpa para o nazista, disse que ele pode usar o que quiser e disse que eu sou ‘comunista gayzista'”.
Leonardo Guimarães ainda ressaltou que a apologia ao nazismo é crime. De acordo com o estudante:
“Eu disse que a suástica é crime e mostrei até a lei, mas ele falou que a tatuagem não era uma propaganda e falou que o STF fica legislando por aí, mas não mandava na delegacia. O policial pediu inúmeras desculpas ao homem com a tatuagem nazista e disse que ele poderia fazer um registro de ocorrência”.