Resolução do Comitê Estadual do PCdoB-RJ
11 de dezembro de 2022
- VITÓRIA DA FORÇAS POPULARES E DEMOCRÁTICAS!
- Em um quadro de acirrada disputa e tendo enfrentado e derrotado uma máquina golpista de volumes de dinheiro nunca antes vista, Lula conseguiu congregar uma frente de dimensão nacional: um verdadeiro movimento cívico pela salvação do Brasil! É a vitória da democracia, do povo e da civilização contra a barbárie.
- Venceu contando com a fortaleza dos votos do Nordeste, reduzindo as votações do adversário nas demais regiões do país (em relação a 2018), recuperando terreno aqui no Sudeste, canalizando os votos das camadas mais empobrecidas da classe trabalhadora, empolgando a juventude, as mulheres e parcelas mais avançadas da sociedade, brasileiros e brasileiras que aspiram ao progresso do Brasil.
- O novo governo está sendo um polo de aglutinação de forças de esquerda, de centro e de todos aqueles e aquelas interessados (as) na democracia e na reconstrução nacional.
- A extrema direita, embora derrotada, sai com saldos em relação a 2018 e 2020, refletidos em fortes bancadas no Congresso Nacional, bem como, em fortes bancadas estaduais e em vários governadores eleitos. Diante da derrota, esses extremistas tentam gerar instabilidade com atos políticos ilegais e golpistas, estimulados pela passividade pública e com a cumplicidade do inominável, que vive em acentuado isolamento devido, principalmente, à sua postura antidemocrática e, até mesmo, criminosa. No entanto, ainda conta com ampla base social produzida por uma máquina neofascista, o que coloca na ordem do dia a centralidade da luta democrática e antifascista. Devendo esta ser feita com base na afirmação da unidade de amplas forças em prol do desenvolvimento do país e da melhoria das condições de vida do povo, mas também denunciando e fazendo frente às práticas que alimentam uma ideologia violenta em nosso país.
- Vai se consolidando uma nova correlação de forças, num quadro político em transição, favorável às forças do progresso social e da democracia, o que está a exigir medidas de caráter emergencial, estrutural e de luta cultural, orientadas por um novo projeto nacional de desenvolvimento sustentado no apoio e na participação das massas populares, já inaugurada pela grande mobilização de retomada da Av. Paulista com a participação de mais de um milhão de pessoas no dia 30 de outubro, após o anúncio da vitória do Presidente eleito Lula. Considerando a atual pressão do capital financeiro e dos especuladores do mercado com respaldo da mídia já neste período de transição, bem como, a reação dos golpistas, coloca-se a necessidade de reproduzir, no dia da posse de Lula, a mobilização de milhões como luta política, além da merecida comemoração.
- NOVO CENÁRIO ESTADUAL
- Em nível estadual, Cláudio Castro (PL) venceu no primeiro turno, configurando uma derrota contundente de todo o campo democrático, em especial, da frente de centro-esquerda liderada por Freixo. Ao mesmo tempo, considerando os votos válidos, Lula aumentou no ERJ 11,42% em relação à votação final de Haddad em 2018 e Marcelo Freixo alcançou 28% dos votos. Cabe destacar, entretanto, que a votação de Bolsonaro foi maior que a de Lula no estado e na capital, no primeiro e no segundo turnos – nas 30 maiores cidades do ERJ nosso candidato à presidência venceu em apenas uma, Niterói – configurando um quadro de grande poderio do bolsonarismo no estado. A bancada de Deputados Federais da esquerda cresceu de 7 para 12 e, na ALERJ, a bancada da esquerda cresceu de 13 para 18 deputados estaduais. Por outro lado, o governo Castro vai estar diante do enorme peso e influência de instituições federais aqui no estado (Petrobrás, BNDES, FIOCRUZ e outras), fundamentais para alavancar a retomada do desenvolvimento econômico e social.
- A eleição para a Câmara Federal mexeu com o quadro partidário no estado do Rio de Janeiro, que tem 46 deputados. O PL elegeu 11 parlamentares e permanece com a maior bancada do estado na próxima legislatura. Já a Federação PT/PV/PCdoB passará de dois para seis deputados: cinco do PT e uma do PCdoB. União Brasil elegeu seis e a Federação PSOL-REDE, cinco, todos do PSOL.
- Considerando o conjunto das forças que apoiou a eleição de Lula (a Federação “Brasil da Esperança” com PT, PCdoB e PV; PSB, PSOL, Rede, PDT, Cidadania, Solidariedade, PROS, AGIR, AVANTE; PCB, PSTU, PCO e UP; MDB RJ e PSD RJ), registramos que, na Câmara Federal, esses partidos somam 15 deputados federais e, na ALERJ, somam 33 deputados estaduais! É preciso verificar as posições concretas desses atores políticos no novo cenário. Já estão em curso as articulações visando à Presidência, à Mesa e às Comissões da ALERJ. Ao mesmo tempo, devemos desenvolver as articulações e fortalecer em nível estadual a Federação Brasil da Esperança e o campo das forças populares, para impulsionar e promover a sustentação social e de massas do governo de Lula no estado.
- Nacionalmente, a Federação Brasil da Esperança (PT-PV-PCdoB) terá 12 deputados a mais que na legislatura atual, totalizando 80 deputados federais. Em nível estadual, a situação também é de avanço. O PT, que tem 56 parlamentares na Câmara Federal, passará a ter 68 a partir de 2023. Aqui no ERJ, só havia eleito Benedita da Silva no último pleito e teve os votos de Washington Quaquá impugnados. Este ano, garantiu 5 vagas. O avanço de 1 para 5 deputados federais representa um terço do crescimento nacional da legenda. Cresceu também na ALERJ, onde sai de 3 para 7 parlamentares eleitos. O PCdoB no estado do Rio de Janeiro manteve suas cadeiras na Câmara Federal e na ALERJ (uma vaga em cada instância), mas viu sua bancada nacional ser reduzida de 8 para 6 parlamentares. Garantiu também a primeira suplência para a Câmara Federal, bem como, a primeira e a terceira suplências na ALERJ. O PV, que não tinha deputado federal eleito pelo ERJ e não elegeu nenhum representante em 2022, teve sua bancada nacional aumentada de 4 para 6 deputados federais e permanece fora da ALERJ.
- O PSOL saiu de 8 para 12 cadeiras nacionalmente. A bancada no ERJ cresceu de 4 para 5. Na ALERJ, manteve 5 parlamentares. Em federação com o PSOL, a Rede permanece sem deputado federal eleito pelo estado (mantém 2 nacionalmente) e continua fora da ALERJ. O PSB foi o partido do campo progressista que mais reduziu de tamanho. Nacionalmente, a agremiação saiu de 32 para 14 deputados federais eleitos. Ainda que não tenha contado com Alessandro Molon disputando na raia de federal, o PSB manteve 1 vaga na Câmara Federal eleita pelo ERJ, bem como, manteve a posição de 2 parlamentares eleitos para a ALERJ.
- O PDT, que compõe o campo progressista, perdeu 1 vaga na Câmara Federal no ERJ. O partido que lançou Ciro Gomes a presidente saiu de 2 parlamentares federais eleitos em 2018 para 1 vaga pelo estado, considerando que a vaga foi conquistada em chapa própria. Nacionalmente, saiu de 28 para 17 deputados federais eleitos. Fora do arco de alianças nacionais, mas com importante papel estadual, o PSD de Eduardo Paes elegeu 4 deputados federais, 3 a menos do que já possuía, e cresceu de 4 para 6 deputados estaduais.
- Como avaliação geral, houve um crescimento do campo de centro-esquerda na Câmara Federal e na ALERJ, embora a situação do Senado seja dramática. Nacionalmente, é a casa legislativa onde a correlação de forças é mais delicada. Embora a esquerda tenha crescido com a eleição de mais dois senadores do PT e mais 1 do PSB, o crescimento do PL de Bolsonaro espremeu a eleição de senadores do centro. No ERJ a eleição para o Senado escancarou as contradições da esquerda, refletindo também na campanha para o governo do estado.
- A construção da chapa para o governo estadual, encabeçada por Marcelo Freixo (PSB), obteve importante apoio do PSDB com César Maia na vice e teve o êxito de reunir os partidos de esquerda, tendo o apoio das Federações Brasil da Esperança e PSOL-Rede, mas não obteve êxito em agregar setores mais amplos, embora esforços tenham sido feitos junto a Rodrigo Neves (PDT) e Eduardo Paes (PSD), nos quais o PCdoB jogou importante papel de mediador. Ou seja, não conseguiu viabilizar a frente ampla no estado. Os dois apoiaram a candidatura de Lula desde o primeiro turno, mas não houve acordo em âmbito estadual. Ambos se mantêm como importantes nomes de articulação do centro no estado, sobretudo, o prefeito Eduardo Paes, que jogou papel importante na eleição de Lula e tende a ser definidor nas articulações entre o Governo Federal e as movimentações da política no ERJ.
- Além de não conseguir o apoio desses setores mais amplos, a coligação majoritária no ERJ demonstrou fragilidade ao lançar dois candidatos ao senado, Alessandro Molon (PSB) – amparado em pesquisas de intenção de votos – e André Ceciliano (PT), ancorado no acordo feito entre os partidos e no apoio buscado junto a prefeitos de diferentes matizes políticas. A contradição atravessou todo o primeiro turno das eleições, dividindo agendas, recursos e articulações. Dessa maneira, havia pouca sinergia e espaço para atuação política dos partidos da coligação na condução das campanhas para o governo do estado e para o senado. Com uma linha errática até duas semanas antes do pleito, a candidatura de Marcelo Freixo acabou não empolgando setores populares, não angariando votos suficientes para chegar ao segundo turno e nenhum dos dois candidatos ao senado chegou perto de ser eleito. Registre-se que a soma dos votos de André e Molon ultrapassaria a votação de Romário.
- Cláudio Castro (PL), eleito no primeiro turno, aglutina diversos setores na gestão, além de não ter marcado sua campanha como candidatura excessivamente subordinada ou submissa a Bolsonaro. Apresentando-se de forma mais independente, fez um grande e escandaloso uso da máquina e das articulações para conquistar votos em chapa com o candidato à presidência do PL. Mas também cresceu entre setores de centro descolados da campanha de extrema-direita. O futuro do governo Castro não está claro, vai depender da orientação do bolsonarismo no estado, mas há grande chance, como gestor, de se valer do diálogo com o Governo Federal, sem deixar de exercer importante influência sobre bancadas de centro-direita na ALERJ e no Congresso Nacional.
- BALANÇO E PERSPECTIVAS PARA O PCdoB – RJ
- Devemos partir da resolução da Convenção Estadual Eleitoral: “Entendendo que a disputa proporcional é central no projeto do Partido, quanto ao projeto proporcional, a máxima prioridade é realizar a meta de eleger duas deputadas federais: Jandira Feghali e Enfermeira Rejane, nesta ordem de prioridades, conforme resolução do Comitê Estadual aprovada no dia 09 de julho de 2022. Completa nossa nominata de Federal o nome de Assis Freitas. Sem prejuízo da prioridade de Federal, garantir pelo menos uma cadeira na Alerj, com os nomes de Dani Balbi e Leonardo Giordano, como candidatos prioritários, completando a nominata estadual do PCdoB com os nomes de Lilian Behring e Oto dos Santos”. A resolução diz também: “Decidimos ainda, como instrumento de coesão e fortalecimento da Federação no Estado, contribuir para a chapa majoritária indicando Isaac Ricalde para a suplência do Senado”.
- Quanto ao projeto eleitoral do PCdoB-RJ, revelaram-se corretas as táticas de Frente Ampla com Lula, da Federação Brasil da Esperança e, estadualmente, com Freixo candidato a governador do PSB e César Maia a vice, pelo PSDB. A tática de concentração quanto às candidaturas prioritárias também se revelou correta visando eleger 2 federais e buscar manter um mandato estadual. Não obtivemos êxito em concretizar a indicação de Isaac Ricalde à suplência do Senado na chapa do candidato André Ceciliano da Federação Brasil da Esperança RJ.
- Conquistamos duas candidaturas eleitas: Deputada Federal Jandira Feghali, reeleita com 84.054 votos, demonstrando forte consolidação como liderança no estado, e Dani Balbi, eleita Deputada Estadual com 65.815 votos, garantindo a vaga na ALERJ e oxigenando o partido como uma forte liderança jovem, periférica, trans e professora universitária. A Enfermeira Rejane de Almeida alcançou 38.322 votos, conquistando a 1ª suplência de Deputada Federal, avançando para a raia de federal com ampliação de sua votação. Revelou-se acertada a candidatura da enfermeira, doutora em cardiologia, professora de pós-graduação e presidenta do COREN-RJ, Lilian Behring, que, com 25.785 votos, demonstrou-se uma liderança consolidada na enfermagem, reforçando o projeto federal e se credenciando politicamente na 1ª suplência da ALERJ. A candidatura de Leonardo Giordano, alcançando 15.359 votos e ocupando a 3ª suplência, embora não tenha logrado êxito, cumpriu importante acumulação; necessita de exame mais apurado devido à flexão tática deliberada pela direção estadual de apoio à candidatura ao governo de Rodrigo Neves, do PDT. Estes resultados, dois mandatos conquistados, um na Câmara e um na ALERJ, somados às 2 suplências com reais possibilidades de se converterem em mais mandatos (objetivo que será perseguido pela direção do PCdoB), configuram um saldo vitorioso com o fortalecimento da presença parlamentar do PCdoB-RJ.
- As 5 votações expressivas de Jandira Feghali, Enfermeira Rejane, Dani Balbi, Lilian Behring e Leonardo Giordano, demonstram a capacidade de enraizamento e amplo alcance de nossas lideranças no estado. Tal potencial precisa ser desenvolvido no sentido de fortalecer a acumulação e estruturação do partido no ERJ, expandindo sua ação política e nos capacitando para as eleições municipais de 2024. É preciso construir bases sólidas, em contato permanente com nossas lideranças e direções partidárias, com atuação concreta nos territórios, pautas e lutas sociais que contribuam para a consolidação das lideranças e da influência partidária.
- Considerando a correlação de forças nacional de disputa acirrada e o protagonismo do PT no campo da esquerda, os resultados eleitorais do PCdoB em nível nacional, o grande poderio da extrema direita aqui no Estado do Rio de Janeiro e, também, as Resoluções do Partido, conseguimos ser vitoriosos quanto à 1ª prioridade, garantindo a reeleição de Jandira Feghali para a Câmara Federal, com crescimento de sua votação em cerca de 18%; não tivemos êxito quanto à 2ª prioridade, ao não elegermos a Enfermeira Rejane para Deputada Federal, que ficou bem situada na 1ª suplência, também com crescimento de votação de mais de 15%. Assim, não cumprimos plenamente o projeto de eleger duas deputadas federais. Além disso, como 3ª prioridade, mantivemos nossa posição na ALERJ, com uma votação impressionante para a camarada Dani Balbi de mais de 65 mil votos, fazendo história ao eleger a primeira deputada trans da ALERJ. Também no parlamento estadual garantimos a 1ª suplência para a liderança da enfermagem Lilian Behring, que impressionou ao angariar mais de 25 mil votos em sua primeira eleição. Por fim, ocupamos também a 3ª suplência da ALERJ com uma votação importante de 15 mil votos para o vereador Leonardo Giordano. Esse resultado alcançado, diante do ousado desafio que o Comitê Estadual do partido se colocou, é digno de comemoração.
- Tais resultados se assentam no papel de lideranças capazes e reconhecidas junto às suas bases e ao conjunto da sociedade, mas também é fruto do acerto das coordenações de campanha e direções partidárias que acompanharam o processo, garantindo a estrutura possível e a mobilização necessária para que o PCdoB estivesse em campanha em todo o estado durante todo o período eleitoral. Nossa militância foi aguerrida, incansável, e as direções estiveram presentes em cada coordenação, agenda e decisão, conduzindo o processo em conjunto com os camaradas destacados para atuar em cada campanha, sempre de forma articulada com as candidaturas majoritárias, que foram reforçadas pelos nossos candidatos proporcionais – ainda que com as especificidades de cada candidatura.
- Em que pese o êxito do resultado eleitoral e o compromisso demonstrado pela militância e pela direção em garantir a eleição de nossas camaradas, não é possível realizar um processo de avaliação sem constatar que o PCdoB RJ ainda enfrenta importantes problemas relacionados à unidade partidária. Tais problemas materializaram-se numa implementação que, em alguns casos, não refletiu plenamente as decisões coletivas aprovadas pelos fóruns do partido.
- Por outro lado, a forma de apresentar a crítica a este problema patente – e que não é novo nesta direção – muitas vezes não contribui à politização do debate, resvalando muitas vezes na busca por culpados ou mesmo na fulanização das responsabilidades. É urgente que se realize um debate político amplo que coloque o centro da divergência política em discussão para que as soluções venham também pela política, bem como, deve-se examinar sua relação com os problemas de partido que estamos vivenciando em nível nacional. Caso contrário, a tendência é a perda de tempo e energia com repetição de debates fratricidas e pouco produtivos.
- O momento demanda muita unidade, pois esta é a chave para a articulação entre mandatos, direções e lideranças a fim de promover um projeto à altura dos resultados eleitorais que tivemos, projetando novas vitórias para o período que virá, o qual exigirá muito trabalho e sabedoria política dos comunistas do Brasil, em especial do Rio de Janeiro, para revigorar sua inserção social e seu trabalho com as massas populares nos territórios, nas frentes de educação, cultura, comunicação e redes sociais, e em especial com a classe trabalhadora, ancorado na luta e no Programa de Salvação e de Transformação Social do Governo Lula.
- Cabe ao PCdoB-RJ, adequando-se à realidade do Estado do Rio de Janeiro, implementar as resoluções aprovadas pelo Comitê Central:
- Lutar por participações no Governo Federal que alavanquem nossa força própria e que abram caminho para a intervenção concreta em áreas nevrálgicas da retomada da construção nacional e na condução política do governo; o mesmo quanto à participação nos governos estaduais alcançados;
- Lutar pelos mandatos das suplências indicadas, no plano federal e nos legislativos estaduais;
- Centralizar pela direção nacional a indicação de quadros para a participação no Governo Federal; o mesmo quanto às direções estaduais;
- Examinar as perspectivas da FE-B como centro de ação e articulação política, liderá-la em vários estados na condição de presidentes quando possível e desdobrá-la na ação das bancadas conquistadas na Câmara dos Deputados, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais;
- Pôr em perspectiva as eleições de 2024 na ação político-institucional, de massas e de articulação segundo um plano concentrado de acumulação de forças mediante movimentos sociais e redutos eleitorais, bem como, trabalhar por candidaturas no seio da FE-B;
- Projetar a renovação de lideranças eleitorais do PCdoB em todo o país, atraindo novos nomes e preparando alternâncias desde já;
- No plano organizativo, adequar a estrutura organizativa e material do PCdoB à nova realidade de redução de recursos do Fundo Partidário e às sanções do TSE.