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As mulheres foram às ruas neste 8 de março para lutar pela vida, pela democracia, e para dizer de forma contundente: Fora Bolsonaro e Fora Cláudio Castro.

No Rio de Janeiro aconteceram mobilizações em diversos municípios do interior, como Angra, Maricá, e Resende, bem como, na capital fluminense, onde as mulheres se concentraram na Candelária e seguiram em caminhada até a Cinelândia. A passeata tomou a Rio Branco com faixas afirmando que “Juntas Somos Mais Fortes”, pela vida das Mulheres, e contra Bolsonaro.

O ato foi marcado pelo grito Pela Vida das Mulheres e contra Bolsonaro e Cláudio Castro. A deputada estadual, Enfermeira Rejane, a vereadora niteroiense, Walkíria, e a presidente estadual da Fundação Maurício Grabois, Dani Balbi, discursaram representando o PCdoB. Também estiveram presentes trabalhadoras dos Correios, bancárias, funcionárias da UERJ, metalúrgicas, comerciárias e enfermeiras. A União Brasileira de Mulheres (UBM) foi representada pela presidente estadual da entidade, Vânia Bretas, e por Natália Trindade.

A Secretária Estadual da Mulher do PCdoB-RJ, Ana Rocha, falou sobre essa importante mobilização das mulheres no 8 de março, destacando que:

“Tivemos um ato unificado que contou com a participação de todas as forças políticas do campo anti-bolsonaro. Um ato que contou com a presença marcante das entidades de mulheres, do movimento negro, das trabalhadoras e, sobretudo, as trabalhadoras da CTB. As mulheres se uniram nesse 8 de março em um grito contra Bolsonaro e contra Cláudio Castro aqui no Rio de Janeiro, por sua política conservadora, de fome, de carestia, de desemprego, de precarização do trabalho, principalmente, do trabalho das mulheres. As mulheres entendem que as suas conquistas e direitos estão ameaçadas por um inimigo chamado Jair Bolsonaro e, no caso do Rio de Janeiro, Cláudio Castro. Esse 8 de março simbolizou a resistência das mulheres contra essa política. Juntas somos mais fortes e é preciso resistir e lutar para mudar. Sobretudo, nesse ano eleitoral em que reafirmamos a importância de mais mulheres na política e mais mulheres para derrotar, nas urnas, Bolsonaro e Claudio Castro”.

A Secretária da Mulher Trabalhadora da CTB-RJ, Debora Henrique, também esteve presente na mobilização do 8 de Março e afirmou que:

“As mulheres tomaram as ruas hoje porque no Rio de Janeiro quase 100 mil mulheres foram vítimas de violência doméstica somente no ano passado. 270 mulheres por dia. 11 mulheres por hora! A cada hora 11 mulheres estão sofrendo violência no Rio de Janeiro e é por isso que a luta das mulheres é tão necessária. A violência cresce não só pela pandemia, cresce também porque o exemplo vem de cima. Vem de um Presidente que defende que quem engravida receba menos, de Deputado que divulga áudio objetificando as mulheres que tentam sobreviver enquanto fogem dos horrores da guerra, vem de ministra que diz defender a família mas desmonta todas as políticas de proteção às mulheres, à população negra e à LGBTQIfobia todos os dias!”

A presidente da UBM-RJ, Vânia Bretas, destacou que:

“Depois de 2 anos de pandemia, o 8M de 2022, foi marcado de muita energia feminista pelo direito de viver e viver com dignidade. A luta das mulheres é diária, contra o feminicidio, contra a violência, a fome, o racismo, o machismo, o desemprego e contra esse governo opressor, negacionista, que carrega uma política de morte, ódio, misoginia e de ameaça à democracia.
Seguimos resistentes, nas ruas e nas redes, para derrotar Bolsonaro nas urnas e por condições reais, para maior participação política das mulheres no parlamento”.