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Após o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, Michel Temer e as forças conservadoras que o levaram ao poder naquele ano começaram a impor ao povo brasileiro uma agenda neoliberal que já havia sido derrotada nas urnas nas quatro eleições presidenciais anteriores.

Um dos pontos centrais dessa agenda reacionária foi a Reforma Trabalhista, que retirou direitos históricos da classe trabalhadora e aprofundou o sucateamento das relações de trabalho no Brasil.

É óbvio que o povo trabalhador do país sentiu o peso das medidas impopulares implementadas por Michel Temer e seus aliados. Essa insatisfação fica evidente na pesquisa Genial/Quaest, que mostra que 58% da população brasileira defende uma revisão da Reforma Trabalhista, aprovada em 2017.

Apenas 27% dos brasileiros e brasileiras disseram que concordam com a nova lei trabalhista, rejeitando qualquer revisão na legislação vigente.

Os resultados da pesquisa Genial/Quaest refletem o atual cenário do Brasil, onde a renda média dos trabalhadores e trabalhadoras caiu de forma acentuada nos últimos anos e o desemprego e a informalidade seguem assolando milhões de pessoas em todas as regiões do país.