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Nesta segunda-feira (15), foi realizado o lançamento do livro “Direito à cidade do Rio de Janeiro: políticas públicas para uma cidade inclusiva, democrática e rebelde”, na livraria Blooks, no Espaço Itaú Cinema, em Botafogo.

O lançamento do livro organizado pela deputada estadual e pré-candidata à prefeita, Dani Balbi (PCdoB), e pelo cientista político e Secretário Estadual de CT&I do PCdoB-RJ, Theófilo Rodrigues, contou com a presença do deputado federal, Tarcísio Motta (PSOL), e da ativista e pré-candidata à vereadora, Rafaela Albergaria (PCdoB).

Dani Balbi ressaltou a importância do processo coletivo para a construção de uma nova cidade e sublinhou a necessidade de uma mudança radical na realidade atual do Rio de Janeiro. Segundo a parlamentar comunista:

“Não cabe mais a continuidade de um projeto que não pensa centralmente nas mulheres negras da periferia, da zona oeste e da zona norte do Rio de Janeiro. É impossível pensar num projeto de gestão de cidade que continue aprofundando parcerias público-privadas e que entrega áreas centrais para a efetivação da cidadania às OSs. Não dá mais para continuarmos em uma cidade que reajusta a tarifa em percentuais muito maiores que o aumento dos rendimentos da classe trabalhadora, uma cidade marcada cada vez mais pela informalidade, onde os empregos e a perspectiva do bem-viver não existem mais no horizonte dessa classe trabalhadora.”

Rafaela Albergaria também destacou em sua fala as profundas diferenças entre a zona sul e a cidade do Rio de Janeiro que fica depois do túnel. De acordo com a ativista, “avançar em uma agenda propositiva que defenda avanços como a gratuidade da passagem entre outras medidas é fundamental. Precisamos de uma cidade mais equânime, que seja construída para as pessoas e não para o capital”.

O deputado federal Tarcísio Motta parabenizou os organizadores pela iniciativa do livro e fez questão de salientar que:

“O direito à cidade foi sendo negado ao longo do tempo para uma parcela grande das pessoas que mora aqui. E essa não é a cidade de quem quer garantia de direitos para todos. Quem defende o direito à cidade, precisa pensar outros caminhos para ela.”