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O Galpão Socialista, em Inoã, recebeu nesta segunda (06) a plenária que elegeu a nova direção do movimento social União de Negras e Negros Pela Igualdade (Unegro) em Maricá. Durante a reunião, foram realizados também debates e manifestações culturais.

A nova direção terá, agora, como secretária-geral Sely Cristina; Ricardo Teixeira à frente da Coordenação de Finanças; Sirlene Gomes e Pablo Henrique na Coordenação de Organização; Luciane Vieira comanda a Coordenação de Formação; Cláudia Caroline (Carol) na Coordenação de Mulheres; Garry Ulysse, Nilcea Nascimento e Dayane na Coordenação de Cultura; Matheus Fonseca coordena a Comunicação e Imprensa; Alessandra Guedes está à frente da Coordenação de Saúde e Edson ficou com a Coordenação de Relações Comunitárias.

O evento contou com a presença de diversas personalidades da política municipal e estadual. Dentre elas, compareceram Mônica Custódio, uma das fundadoras da União de Negras e Negros Pela Igualdade no Rio de Janeiro, Rafaella Lima, presidente da União Brasileira de Mulheres (UBM Maricá), o presidente do PCdoB Maricá, Alan Novais e o Vereador de Maricá Igor Corrêa (PCdoB).

Unegro Maricá – Nos anos em que atua na cidade de Maricá, a Unegro teve papel fundamental em avanços e conquistas nas causas em defesa das políticas de cotas, atos pela democracia, saúde da população negra, fortalecimento do Conselho de Diversidade Racial, parceria com o Executivo Municipal, na participação da Comissão de Heteroidentificação nos concursos públicos de Maricá, Conquista de espaço nos Conselhos de Saúde, Assistência Social e Cultura, e além disso, o Projeto Cultural “Identidade Preta”, que é o fortalecimento da cultura negra através dos ritmos afro.

A influência da cultura afro-brasileira é muito presente no movimento cultural da Unegro Maricá, diante disso foi criado o Projeto cultural ‘Identidade Preta’, que tem ritmos como “jongo”, “ijexá”, “samba de roda” e “Samba Reggae”. O projeto tem como objetivo celebrar a cultura negra, além de se colocar como resistência ao racismo estrutural vivido diariamente, no país.

“Ser negro e se manter vivo no atual cenário político em que vivemos, é resistência. Temos que ter a consciência e a responsabilidade de lutar por um futuro melhor para as próximas gerações, e por isso, eu faço parte da Unegro, que faz a luta antirracista para a liberdade do nosso povo”, disse Caroline Ribeiro, Coordenadora de Mulheres da Unegro Maricá.

A bandeira de luta da Unegro Maricá deste biênio será a luta pela implementação da História da Cultura Africana e Afro-brasileira nas escolas do município, conforme prevê a lei 10639/2003. Vale lembrar que o Vereador Igor Corrêa (foto) apresentou um projeto de lei que obriga que as escolas do município incluam no curriculum escolar a aplicação da História da Cultura Africana e Afro-brasileira, conforme prevê a lei Federal 10639/03.

“Entendo a comunicação como uma ferramenta de luta contra o racismo, o sexismo, a invisibilidade e as injustiças sociais. A comunicação é a principal ferramenta de resistência por reivindicar o direito à construção das próprias narrativas, além de lugar de luta, mídias negras também são polos de autoafirmação e representatividade”, afirmou Matheus Fonseca, Coordenador de Comunicação e Imprensa da Unegro Maricá.

 

*Site errejotanoticias.com.br