Neste domingo, 1 de maio, trabalhadores e trabalhadoras se reuniram no Aterro do Flamengo para gritar Fora Bolsonaro e para defender os direitos da classe trabalhadora brasileira.
O ato do 1° de maio foi marcado pela unidade. As centrais sindicais e os partidos de esquerda construíram uma manifestação unificada, reforçando a importância da união dos trabalhadores e trabalhadoras para derrotar Bolsonaro e Cláudio Castro, e superar os retrocessos impostos por esses desgovernos.
O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) ajudou a construir o ato, mobilizou sua militância e marcou presença nessa importante manifestação do 1º de maio de 2022, ano decisivo para a classe trabalhadora brasileira.
O presidente estadual do PCdoB, João Batista Lemos, ressaltou a importância singular deste 1° de maio. De acordo com o líder comunista:
“Este 1° de maio de 2022 é singular porque neste ano nós vamos definir os rumos políticos do país. Temos que derrotar Bolsonaro e acabar com esse governo negacionista e genocida, que entrega o nosso país aos interesses do capital estrangeiro, sobretudo, dos EUA. O Brasil não quer ter um presidente que bate continência para a bandeira norte-americana. Nós temos que organizar a luta do povo para mudar o rumo político do país, para eleger Lula presidente e derrotar Cláudio Castro aqui no Rio de Janeiro. Essa é a luta da classe trabalhadora neste 1° de maio de 2022”.
A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) também destacou a relevância particular da mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras neste momento:
“Este 1° de maio tem um significado maior. Para além das reivindicações por empregos, por direitos, pela revogação da reforma trabalhista, e pela superação da fome e da carestia, temos um aspecto marcante que é a questão democrática. Essas ameaças permanentes à soberania do voto popular não são aceitas por ninguém. É preciso que aqueles que querem ameaçar a democracia saibam que quem a sustenta é o povo consciente e organizado nas ruas”, afirmou a parlamentar comunista.
Discursando pela FitMetal, a líder metalúrgica Raimunda Leone reforçou que:
“Nós trabalhadores e trabalhadoras estamos sofrendo cada vez mais com os impactos dessa política de Bolsonaro que favorece aos empresários e às grandes elites, mas menospreza a classe trabalhadora do nosso país. Em outubro precisamos ir às urnas para dizer não a Bolsonaro”.
A deputada estadual Enfermeira Rejane (PCdoB-RJ) também compareceu ao ato e afirmou que:
“Este 1° de maio significa a reaglutinação da classe trabalhadora para lutar pelos seus direitos. A reforma trabalhista reduziu a força dos sindicatos e das centrais sindicais, mas temos esperança na volta de um trabalhador ao poder do país para fortalecer a organização popular e a luta dos trabalhadores e trabalhadoras. Fora Bolsonaro é o que temos que gritar o tempo todo”.
Representando a CTB-RJ, Kátia Branco, fez questão de destacar que:
“Neste 1º de maio, os trabalhadores e trabalhadoras se reúnem pra dizer um não ao governo de Jair Bolsonaro e ratificar a unidade das centrais sindicais em torno da plataforma da classe trabalhadora para combater a carestia, o desemprego e a retirada de direitos promovida por esse governo ultraliberal e fascista. Pelos mais de 600 mil mortos pela política negacionista, pelos que foram devolvidos ao mapa da fome e que viram sua renda ser corroída pela inflação descontrolada, nós, da CTB Rio de Janeiro, chamamos a classe trabalhadora à unidade para derrotar Bolsonaro e Cláudio Castro nas ruas e nas urnas e para elegermos uma grande bancada de trabalhadores e trabalhadoras para o Congresso Nacional e para a Alerj”.