Escolha uma Página

Os Trabalhadores da CSN estão em luta. Organizada pela base, com atuação da Oposição Metalúrgica do Sul Fluminense e apoio da Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil, a categoria reivindica reposição da perda salarial em torno de 30%; pagamento de PLR compatível com o lucro da empresa; fim do salário abaixo do piso; fim do banco de horas que substitui pagamento de hora extra; plano de saúde compatível com a importância dos trabalhadores, reajuste no cartão de alimentação e condições de trabalho dignas e seguras.

 

As pautas foram elencadas em assembleia da categoria, que rejeitou a proposta da empresa, numa derrota da atual diretoria do Sindicato que levou a proposta da empresa direto para ser apreciada, sem o devido debate e sem levantar as pautas que mobilizam os metalúrgicos e as metalúrgicas da CSN.

 

“As declarações dos diretores do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, Silvio Campos e Juvelino Juffo, Presidente e Diretor Jurídico respectivamente, deram à imprensa não poderiam ser mais infelizes. Ao invés de se colocarem a disposição da categoria, de se colocarem à frente da luta, de defender os trabalhadores e as trabalhadoras eles fazem ameaças e coro com as mensagens dos patrões. Onde já se viu os trabalhadores implorarem para que o Sindicato os defendam?”- Criticou o Presidente da CTB-RJ, Paulo Sérgio Farias.

 

A Central Sindical atua junto com a oposição metalúrgica que abraçou as demandas dos trabalhadores que se insurgem contra a proposta feita pela empresa. Enquanto lucros extraordinários são anunciados pela CSN, aos trabalhadores e trabalhadoras a empresa apresenta uma proposta totalmente inaceitável.

 

“A CTB compõe a oposição. Temos um núcleo da oposição metalúrgica do Sul Fluminense. Em relação a esse movimento, os trabalhadores se rebelaram contra a exploração que a CSN vem impondo aqui há muito tempo. A empresa se vangloria de um lucro que aumentou 217% no ano passado, atingindo a marca de 13.6 bilhões e propõe uma mixaria de PLR para os trabalhadores. A Categoria se rebelou

porque o sindicato infelizmente não discutiu com a categoria qual seria a pauta de reivindicações e simplesmente levou a proposta da CSN para apreciação. Os trabalhadores não quiseram apreciar essa pauta e trouxeram uma série de reivindicações que a oposição metalúrgica abraçou.” – comentou Paulo Sérgio.

Na noite de ontem (7), os trabalhadores e trabalhadoras da CSN fizeram um grande ato na cidade com uma passeata que se concentrou no bairro de Santa Cecília (na Praça que leva o nome da histórica liderança da categoria, Juarez Antunes).

 

Os atos dos trabalhadores tiveram início na segunda-feira, 5, com aumento do número de participantes nos dias seguintes e não tinham consonância com o Sindicato dos Metalúrgicos. Os manifestantes, além te criticar a CSN também teciam duras críticas aos atuais diretores do Sindicato.