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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está sendo alvo de um pedido de cassação. A representação foi direcionada ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, que deve analisar o caso.

O filho de Jair Bolsonaro, contumaz apoiador da ditadura militar e de diversos torturadores, usou as redes sociais para debochar da tortura sofrida pela jornalista do Grupo Globo, Miriam Leitão, durante o sangrento período ditatorial.

O parlamentar publicou em suas redes uma resposta – repleta de ironia – a um artigo escrito pela jornalista.

Políticos de diferentes partidos manifestaram de forma contundente seu repúdio às declarações de Eduardo Bolsonaro. A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), através de suas redes sociais, cobrou a punição do filho de Jair Bolsonaro e afirmou que:

“Tal pai, tal filho. Quando exaltou o torturador da presidenta Dilma Rousseff, nada aconteceu com Bolsonaro. Agora, seu filho repete o feito ao debochar da tortura e violência contra Miriam Leitão durante a ditadura. Atos como esses não podem ficar impunes. Nojo dessa família. Covardes!”.

A deputada comunista Alice Portugal (PCdoB-BA) também se manifestou contra as declarações de Eduardo Bolsonaro:

“Repugnante, asquerosa e cruel a fala de Eduardo Bolsonaro sobre Miriam Leitão, que foi torturada grávida na ditadura. É inaceitável debochar das agressões sofridas pela jornalista no regime militar. Meu total repúdio e minha integral solidariedade à Miriam Leitão”, ressaltou a parlamentar.