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O vereador Romário Régis foi eleito com 3.344 votos na cidade de São Gonçalo, sendo o sétimo mais votado da cidade. Régis tem 31 anos e nasceu no bairro Mutuapira, em São Gonçalo. Em 2011 atuou como  Parceiro do RJ, no jornal da hora do almoço da TV Globo, o RJTV. A partir daí, se dedicou à comunicação social e digital com iniciativas inovadoras. Na campanha eleitoral, Régis também decidiu modernizar: fez uma campanha totalmente digital.O novo vereador já levou essa experiência – do contato e interlocução direta com o cidadão – para o seu mandato. Sempre muito simpática e atencioso, interage com os gonçalenses e propõe uma ação mais participava na política.

Confira a entrevista com Romário Régis:

Conte um pouco para nós a sua trajetória política e militante e como foi a sua campanha eleitoral?

Trabalho com comunicação e cultura nos últimos 13 anos. Isso foi fundamental para que eu pudesse aprender a importância das políticas públicas na vida das pessoas. Fui conselheiro de cultura, participei de vários projetos de organizações não governamentias e tem uma hora que a política chama. E me chamou em 2016 quando fui candidato e tive quase 1700 votos. De lá pra cá estou em campanha e pude ter o privilégio de ser eleito em 2020.
A campanha foi uma experiência muito importante. Todo mundo deveria ser candidato ou candidata uma vez na vida. O processo eleitoral faz a gente ter a real noção do quanto a política impacta a vida das pessoas e é quase uma faculdade durante 45 dias. Estou impressionado com as coisas que tenho aprendido.

Quais os principais desafios que você considera que devem ser enfrentados no município a partir de 2021?

A pauta municipalista precisa ter um norte e um projeto de desenvolvimento próprio. Moro numa cidade com mais de um milhão de habitantes e não acredito que só a pauta nacional e estadual sejam as bússolas da minha cidade. Precisamos discutir o modelo de cidades que queremos e isso passa pela ideia de reforçar a pauta local.

O principal desafio de 21 é organizar o mandato de uma maneira que a gente consiga debater os grandes temas locais e ao mesmo tempo dar conta das emergências que surgem. Em 7 dias de mandato já tive embates gigantes dentro e fora da Câmara.

Recentemente você foi eleito para presidir a comissão de cultura e de ciência de tecnologia da Câmara de Vereadores de São Gonçalo. Quais são os projetos que você pensa para essas áreas?

A casa legislativa é um espaço importante de escuta. Muito embora eu tenha uma percepção desses temas, a principal questão que faremos é ouvir as pessoas e a classe que está envolvida nesses debates. Na cultura, por exemplo, temos que fazer a revisão do Plano Municipal de Cultura e criar finalmente a lei de incentivo. Ao mesmo tempo, temos que ter escuta ativa e contínua para os fóruns, conselho e classe artística. Isso é fundamental.
Na ciência e tecnologia temos um debate ainda mais profundo que é sobre orçamento. A projeção do orçamento para 21 é de apenas 4 mil reais por mês. Isso é um absurdo e entendo que teremos que propor lá no final do ano o aumento de orçamento e ao mesmo tempo trocar o pneu do carro em movimento pressionando o poder público para desenvolver projetos na área.
É muito trabalho, muito problema e pouco tempo, mas estou muito feliz em poder ter a oportunidade de desenvolver políticas públicas na cidade que amo.
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